Estiveram em Luanda. Actuaram no Cine-Aviz. O SG não estava,como é óbvio. (pirou-se ao Serviço Militar)... Julgo que o "papel" dele devia ser bailarino. Julgo, disse eu. Porque não creio que tivesse papel de destaque. A malta, "falou" nesse pormenor. Creio que em Luanda estava um familiar seu.
Boa! Essa capa não conhecia! A edição de que falava é esta: http://fr.rateyourmusic.com/release/album/various_artists_f2/hair__version_originale_francaise___1969_/
Atenção,"dk"... Olha que quer... e não me engano. Em Luanda (Território Português na altura...) seria detido e entregue para o cumprimento so SM. Não tenho a menor dúvida! Mas... há sempre uma "verdade" desconhecida... Creio, -se a memória não me atraiçoa- que um irmão, residente em Luanda, amigo dos meus amigos, contou o facto. Já agora... O "Hair" foi uma coisa deslumbrante (para a época). Achamos estranho, quando tomávamos os lugares, ver malta pintada e vestida de "modo esquisito". Apagaram-se as luzes e, para espanto nosso,os "artistas" começaram a avançar para o palco. Foi fantástico. Observei o conjunto musical com muita atenção. Anos 70 e tais...
Sérgio de Barros Godinho nasceu em 1945, no Porto. Saiu de Portugal com 20 anos para evitar a mobilização para a guerra colonial, da qual era acérrimo crítico.
Viveu durante nove anos no estrangeiro: Genève (onde estudou psicologia durante dois anos), Paris, Amsterdão, Brasil (digressão com o «Living Theatre») e Vancouver (companhia de teatro Genesis).
Em França, onde viveu desde finais de 1967 até 1971, integrou o elenco da ópera-rock «Hair» (e gravou no famoso estúdio do Château d' Hérouville - à semelhança de José Mário Branco e José Afonso - o seu primeiro LP «Os Sobreviventes» com a colaboração de José Mário Branco e de músicos franceses.
Em 1972, gravou também no exílio o seu segundo álbum "Pré-Histórias".
Portanto,"multifacetado", actor, etc. Nada prova que fizesse parte do elenco musical. Julgo que fez -apenas- parte do coro de actores tipo figurantes. Quanto a ser "acérrimo crítico da guerra colonial", bem... na minha modesta opinião, foi uma -boa- profissão que muitos "agarraram" com fins bem lucrativos, mas que hoje em dia, foi chão que já deu uvas.
A produtora Vachier e Associados promove, finalmente, o «encontro histórico» entre José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
“Três Cantos” é o espectáculo comum que ambos apresentam no Campo Pequeno de Lisboa (a 22 e 23 de Outubro) e no Coliseu do Porto (a 31 de Outubro e 11 de Novembro), que será devidamente documentados para edição posterior em CD e DVD
Esta deixou-me de queixo caído!!!
ResponderEliminarAlguma hipótese de sabermos qual a personagem que ele fazia?
Venero Hair, que continuo a saber de cor. No ano passado tive o privilégio de o rever, em NY, conto aqui:
http://gotaderantanplan.blogspot.com/2008/09/hair.html
Estiveram em Luanda.
ResponderEliminarActuaram no Cine-Aviz.
O SG não estava,como é óbvio.
(pirou-se ao Serviço Militar)...
Julgo que o "papel" dele devia ser bailarino.
Julgo, disse eu.
Porque não creio que tivesse papel de destaque.
A malta, "falou" nesse pormenor.
Creio que em Luanda estava um familiar seu.
O Camilo é capaz de ter razão. Na distribuição de papéis, SG vem quase em último a entrar em acção, sem papel específico atribuído.
ResponderEliminarLT
Há algum tempo apareceu à venda no miau uma edição do Hair com o Sérgio Godinho. O facto de não ter ido a Angola não quer dizer nada.
ResponderEliminarhttp://thealphabetcity.blogspot.com/
Edição, como? Disco?
ResponderEliminarLT
Trata-se de um LP da Philips francesa, onde Sérgio Godinho é solista em 1 ou 2 canções.
ResponderEliminarno seguinte link tem a capa e info
ResponderEliminarhttp://thealphabetcity.blogspot.com/2006_02_01_archive.html
Boa! Essa capa não conhecia! A edição de que falava é esta: http://fr.rateyourmusic.com/release/album/various_artists_f2/hair__version_originale_francaise___1969_/
ResponderEliminarAtenção,"dk"...
ResponderEliminarOlha que quer... e não me engano.
Em Luanda (Território Português na altura...) seria detido e entregue para o cumprimento so SM.
Não tenho a menor dúvida!
Mas... há sempre uma "verdade" desconhecida...
Creio, -se a memória não me atraiçoa- que um irmão, residente em Luanda, amigo dos meus amigos, contou o facto.
Já agora...
O "Hair" foi uma coisa deslumbrante (para a época).
Achamos estranho, quando tomávamos os lugares, ver malta pintada e vestida de "modo esquisito".
Apagaram-se as luzes e, para espanto nosso,os "artistas" começaram a avançar para o palco.
Foi fantástico.
Observei o conjunto musical com muita atenção.
Anos 70 e tais...
Sérgio Godinho é solista vocal nas faixas 9 - "Electric Blues" - e 12 - "J'Suis Fana".
ResponderEliminarO que eu queria dar a entender é que a produção em Angola não deve ter sido a Francesa.
ResponderEliminarGodinho é multifacetado: actor, realizador, etc.
ResponderEliminarDa net
Sérgio de Barros Godinho nasceu em 1945, no Porto. Saiu de Portugal com 20 anos para evitar a mobilização para a guerra colonial, da qual era acérrimo crítico.
Viveu durante nove anos no estrangeiro: Genève (onde estudou psicologia durante dois anos), Paris, Amsterdão, Brasil (digressão com o «Living Theatre») e Vancouver (companhia de teatro Genesis).
Em França, onde viveu desde finais de 1967 até 1971, integrou o elenco da ópera-rock «Hair» (e gravou no famoso estúdio do Château d' Hérouville - à semelhança de José Mário Branco e José Afonso - o seu primeiro LP «Os Sobreviventes» com a colaboração de José Mário Branco e de músicos franceses.
Em 1972, gravou também no exílio o seu segundo álbum "Pré-Histórias".
Portanto,"multifacetado", actor, etc.
ResponderEliminarNada prova que fizesse parte do elenco musical.
Julgo que fez -apenas- parte do coro de actores tipo figurantes.
Quanto a ser "acérrimo crítico da guerra colonial", bem...
na minha modesta opinião, foi uma -boa- profissão que muitos "agarraram" com fins bem lucrativos, mas que hoje em dia, foi chão que já deu uvas.
A produtora Vachier e Associados promove, finalmente, o «encontro histórico» entre José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
ResponderEliminar“Três Cantos” é o espectáculo comum que ambos apresentam no Campo Pequeno de Lisboa (a 22 e 23 de Outubro) e no Coliseu do Porto (a 31 de Outubro e 11 de Novembro), que será devidamente documentados para edição posterior em CD e DVD
(da net/Luís Rei)
Soube entretanto hoje que Fausto rompeu ou vai romper com a Sony. O 3º disco da trilogia já vai sair por outra editora, não se sabe ainda qual.
ResponderEliminarO CD/DVD dos "3 rapazes" será uma edição conjunta da EMI/SONY e Universal.
LT