Uma noite gélida de Inverno.
Um pequeno clube, onde estariam umas 300 pessoas.
Uma primeira parte pouco prometedora, com um power-trio barulhento a tocar uma espécie de blues, fazendo temer o pior.
Depois, a surpresa. Com a sala completamente às escuras, os mais de 300 pounds de Solomon Burke são instalados no trono que se tornou uma espécie de imagem de marca.
Primeira surpresa: em vez de uma pick-up band, truque habitual para baixar custos, uma banda de 11 músicos, entre os quais alguns dos indefectíveis que acompanham o cantor desde os anos 60 (ou 50...?).
Depois, a interpretação integral do fabuloso álbum de 2002, "Don't Give Up On Me", que assinalou um regresso inesperado e espantoso com músicas de Elvis Costello, Nick Lowe, Bob Dylan, Tom Waits: Don't Give Up On Me, Fast Train, Diamond In Your Mind, Only A Dream, The Judgement, The Other Side Of The Coin...
Segunda surpresa: ao fim de hora e meia, o Reverendo não tinha pressa e disse à assistência "Peçam, que nós tocamos". Pedimos. E tocaram os velhos hinos, conhecidos de cor, sempre actuais e indispensáveis: Everybody Needs Somebody To Love, If You Need Me, Tonight's The Night, Cry To Me, Got To Get You Off My Mind, Ain't Nobody's Business, Down In The Valley, tudo o que podia ocorrer a um grupo de admiradores que nem podiam acreditar na sorte que tinham.
Não é Ié-Ié. Mas, sem ele, o Ié-Ié não seria o mesmo. Dos Stones aos Blues Brothers, toda uma legião de músicos lhe devem estar atentos, veneradores e obrigados.
Colaboração de Queirosiano
Um pequeno clube, onde estariam umas 300 pessoas.
Uma primeira parte pouco prometedora, com um power-trio barulhento a tocar uma espécie de blues, fazendo temer o pior.
Depois, a surpresa. Com a sala completamente às escuras, os mais de 300 pounds de Solomon Burke são instalados no trono que se tornou uma espécie de imagem de marca.
Primeira surpresa: em vez de uma pick-up band, truque habitual para baixar custos, uma banda de 11 músicos, entre os quais alguns dos indefectíveis que acompanham o cantor desde os anos 60 (ou 50...?).
Depois, a interpretação integral do fabuloso álbum de 2002, "Don't Give Up On Me", que assinalou um regresso inesperado e espantoso com músicas de Elvis Costello, Nick Lowe, Bob Dylan, Tom Waits: Don't Give Up On Me, Fast Train, Diamond In Your Mind, Only A Dream, The Judgement, The Other Side Of The Coin...
Segunda surpresa: ao fim de hora e meia, o Reverendo não tinha pressa e disse à assistência "Peçam, que nós tocamos". Pedimos. E tocaram os velhos hinos, conhecidos de cor, sempre actuais e indispensáveis: Everybody Needs Somebody To Love, If You Need Me, Tonight's The Night, Cry To Me, Got To Get You Off My Mind, Ain't Nobody's Business, Down In The Valley, tudo o que podia ocorrer a um grupo de admiradores que nem podiam acreditar na sorte que tinham.
Não é Ié-Ié. Mas, sem ele, o Ié-Ié não seria o mesmo. Dos Stones aos Blues Brothers, toda uma legião de músicos lhe devem estar atentos, veneradores e obrigados.
Colaboração de Queirosiano
Trocava um bom punhado de "malhetes" por esta noite Soul do Queirosiano. Até ao "Cry to Me" teve direito... ai, senhores!
ResponderEliminarE para quem se queira iniciar no fascinante link entre Solomon Burke e os meus queridos animais do antigamente, aka The Rolling Stones, aconselho dois LPs: "The Rolling Stones nº2" (ou o americano "12x5") e "Out of Our Heads".
Na box-set de DVDs "Four Flicks" também encontrarão um fabuloso dueto live entre os Stones e o mestre Burke... "Everybody Needs Somebody to Love"!!!