domingo, 15 de junho de 2008

CHEQUES CIRCULANTES


Nos anos 70 do século passado, a Itália viveu uns tempos de circulação fiduciária deveras atribulados.

A par das notas do Banco de Itália, tinham igualmente curso legal os chamados "cheques circulantes" de que vos mostro três exemplos para o mesmo montante.

Pois podem então imaginar a confusão e o tempo que se levava para fazer pagamentos e/ou recebimentos. Havia "cheques circulantes" de montantes de 50 a 250 liras (que eu saiba), todos diferentes uns dos outros.

Se para um italiano as transacções não deveriam ser fáceis, agora imagine-se a atrapalhação de um estrangeiro para destrinçar todos aqueles valores.

Ah! E havia ainda outra coisa curiosa. Também tinham curso legal os bilhetes de autocarro, as chapas de depósito de garrafas e os chamados gettones, ou seja, as moedas para os telefones.

Não era inusitado eu pagar uma pizza com notas do Banco de Itália, "cheques circulantes" e uns tantos "gettones" e receber como troco bilhetes de autocarro.

Nos anos 60, em Pinheiro de Lafões, pagava um quilo de açúcar amarelo com meia dúzia de ovos.

2 comentários:

  1. Velhos tempos. Ainda me lembro de, em 1977, ter pago uma última portagem de auto-estrada, antes de seguir para a Jugoslávia e para me ver livre dessa tralha toda, com uma infinidade de coisas, até (imagine-se!) notas e moedas (destas últimas havia poucas) de liras italianas! Como já não chegava, completei com um ou dois FF. Era um regabofe!!!

    ResponderEliminar
  2. Uf!!!!!!
    Finalmente consegui linkar o IÉ-IÉ no meu blogue.
    .... ...
    Sim... é fácil... pois...
    Mas, como eram 5h. da matina (!) fiz mal a "tal" operação e limpei tudo o que lá estava.
    Coisas!...
    (Já tá tudo bem).

    ResponderEliminar

Lamento, mas tenho de introduzir esta chatice dos caracteres. É que estou a ser permanentemente invadido por spam. Peço paciência. Obrigado!