terça-feira, 11 de novembro de 2008

O REGRESSO DE ANTÓNIO CALVÁRIO


iPLAY/VALENTIM DE CARVALHO IPV 1400 2 - 2008

CD1

Regresso - Sem Ti - O Papá E A Mamã (Papa Aime Maman) (com Maria de Lourdes Resende) - Lua de Mel no Estoril - O Meu Chapéu (Mon Beau Chapeau) - Tu Nunca Saberás (You Don't Know) - Porta Fechada - Cantiga De Quem Está Só - Perdão Para Os Dois - Rita e Manecas (com Maria Fernanda Soares) - O Dia Mais Longo (The Longest Day) - Estou Tão Só - Eu e Deus - Falsidade - Tem Pena Maria - Fado Hilário - Avé Maria dos Namorados - Ó Meu Senhor - Canção da Vida - Amor Sem Lei

CD2

Oração - Sabor A Sal (Sabore Di Sal) - Alma de Boémio - O Amor Tem Sempre Um Sítio Para Morar - É Tão Bom Amar (com Madalena Iglésias) - O Rei de Roma (The Rain In Spain) (com Simone de Oliveira) - Eu Queria Cantar-te Um Fado - Tormento Para Dois - Lisboa Antiga - Meu Coração de Madeira - Abençoado Amor - A Rua Onde Mora Meu Bem (On The Street Where You Live) - Minha Dor - Hello, Dolly! - Marcha da Costa do Sol - Encontro Para Amanhã - Sou Ribatejano - Maria Lisboa - Namorados de Domingo - Nostalgia

Rato de editoras, Jorge Mourinha tem sido o curador inteligente de que a cultura popular musical portuguesa tanto necessita.

Além do projecto Do Tempo Do Vinil, que tantas pérolas yé-yé e post-yé-yé tem trazido à tona, o crítico de televisão do "Público" escaranfucha noutros sentidos.

Este excelente António Calvário é um deles, Max estará por perto e mais vai haver em 2009.

E as esperanças ainda não estão perdidas para o resto da colecção Do Tempo do Vinil. Mistério?

É preciso que Jorge Mourinha ganhe asas e voe para outras editoras onde o seu trabalho de garimpeiro possa estremecer e agitar os fatos cinzentos.

Da nossa tríade do nacional-cançonetismo, só falta mesmo uma Madalena Iglésias em condições, ouviste, Jorge?

6 comentários:

filhote disse...

A capa está fantástica!

ié-ié disse...

Tudo é fantástico neste duplo CD: da capa ao alinhamento, as informações em cada canção, até o "texto intelectual" do João Macdonald.

LT

Anónimo disse...

Penso que a Madalena Iglésias não gravou para a EMI.

O "sons da lusofonia" do Edgar Canelas (Antena 1, domingos, 9h00) dedicou esta semana e a próxima a uma entrevista com o António Calvário. Não percebo porque alargaram para dois programas.

O António Calvário disse que "o Papa e a Mama" era um exito francês que foi antecipado com esta versão (outros tempos), o mesmo aconteceu com o "Sabor A Sal". Referiu a mão do Pozal Domingues por trás dessas antecipações. Naquele tempo poderia dizer-se que havia indústria discográfica com clubes de fãs, guerilhas, filmes, etc...

Rato disse...

Tal como já havia alertado anteriormente num qualquer comentário, trata-se efectivamente de uma bela coletânea, recheada de surpresas muito agradáveis.
E faço coro com o Luís:
MADALENA! MADALENA! MADALENA!

cruz disse...

O AGST não explicou bem. As editoras portuguesas procuravam antecipar-se, lançando as versões lusas antes dos originais

daniel bacelar disse...

E então o disco do CONDE???(castelo branco de seu nome e para vergonha de qualquer castelo branco)
Vi o dito CD na FNAC no meio destas pérolas e só não comprei para depois limpar um certo sitio num momento de aflição,pois podia apanhar uma infecção!!!!